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Maternidade Real



Confesso que estou adorando essa minha nova fase de blogagem, tenho descoberto muitos blogs super legais. A maioria é de “mães fresquinhas”  (nesse caso quero dizer mães com bebês pequenos ainda, não mães dcom frescuras, tá??), mesmo assim, apesar de já estar em outra fase, continuo adorando ler textos e opiniões bacanas sobre a maternidade, assunto que muito me agrada.
Bom, eu percebi que rolou uma blogagem coletiva bacanérrima e eu, apesar de não ter sido convidada (na verdade nem sei se é necessário convite, rs!) mas achei o tema bom e na verdade eu já estava preparando um post meio que sobre esse assunto, e aproveitando o “blogbooom” (acabei de inventar isso) resolvi falar tb.
O tema é “Maternidade Real”.
A maioria de posts que li falavam sobre gravidez, noites de sono mal dormidas, estrias, mamadeiras, etc...O que é bem lógico, visando que a maioria está nesse “time” mesmo.
Eu já passei hà algum um tempo disso tudo. Minha gravidez foi ótima, super tranqüila, o parto também, e olha que eu não tinha essa “expectativa” de parto normal, doulas etc...eu só queria que tudo desse certo. E deu mais certo do que imaginei: parto normal super rápido, amamentação nota 1000, enfim, acho que justamente por eu não achar que “tudo TERIA QUE DAR CERTO”, deu, olhem só. E hoje eu olho para trás e penso que errei, acertei, mas no fim das contas, o menino está crescendo lindo e saudável (com alguns percalços nomeio do caminho que contarei em outro post, que me fizeram repensar muita coisa tb).
Pois bem, mas isso faz um tempo já, quase 7 anos. Meu filho hoje em dia dorme muuuuitas horas por noite,(ele tb dormia picado até 1 ano)  não toma mamadeira (eu tb achava que ele ia tomar até os 18 anos), eu, que engordei 30 kilos (sim, 30 kilos) na gravidez voltei a minha forma, enfim, a vida passou e as coisas negativas ficaram meio que para trás, como dizem sobre a dor do parto: Essa que eu nem lembro mais.
Agora o desafio é outro. Talvez até mais difícil do que quando ele era bebê. É acordar todos os dias e pensar “Tenho um menino de 6 anos para educar, Bom dia”. E olhaaaaaa, não é bolinho, não. Ainda mais porque dizem que os 6 anos são difíceis, rs! Ué, mas não era “terrible two”? Bom, eu acho que tem “Terrible zero, one, two, three, four, five.....”.Enfim.
Fora que agora fica claro que nós somos responsáveis sim, pelos nossos filhos, mas que o “meio” também dificulta, viu?? Mas é sério. É um tal da gente explicar uma coisa e o coleguinha da escola fazer outra e “porque ele faz isso,mãe?” que é para matar. E isso é na escola, no prédio, no clube, enfim... E o que podemos fazer?? Proibir o filho ter contato com “pessoas”?? Digo pessoas porquê tem também os primos mais velhos xingando no jogo de futebol aqueles mega palavrões que a gente fala que é feio e tals ( e olha que eu não sou das mais politicamente corretas, bem que solto um ou outro aqui e acolá)  e falando que o “Justin Biber” é “v*adinho” sem ao menos nós pais termos a chance de explicar o que significa isso, sem ter tempo hábil para pensar em uma resposta coerente.
E aí vc fica segura, pensando que conhece os amigos dele em sua maioria,a escola dele tem mais ou menos o mesmo nível que o seu,  os pais dos amigos são em sua maioria bacanas e tals. Enfim, você  sabe com quem “o seu filho anda”. Até que um dia, um desses super amigos, que você super conhece a mãe, que é uma super amiga tb antenadíssima com o filho dela, e o mesmo chama o seu filho para ver alguma dessas bobagens no You Tube e assustadíssima, a sua amiga pergunta “Mas quem te mostrou isso??” e o filho dela responde: “O fulano, no computador do Buffet da festa do fulaninho 2”.Pois bem,ainda bem que estamos “sempre alertas”, porque né?? Foge totalmente do controle. É não sair de perto. Bobeou, dançou.
Tem que dar independência, mas eles ainda não têm noção dos perigos reais. Tem que pegar no pé para ser educado sem ser “a mãe mala”. Tem que ajudar-sem-ajudar para deixar ter autonomia. Tem que ajudar na lição, ops, supervisionar, sem influenciar. Tem que deixar tomar bronca para aprender. Tem que saber separar o que é “sapecagem” do que é “malandragem”. Tem que saber perder mesmo quando a gente quer que ganhe sempre. Tem que deixar frustrar para mostrar que “a vida não é assim”. Tem que explicar que não é por que a babá do vizinho recolhe os brinquedos dele que ele não tem que ajudar.  Tem que deixar brincar no computador mas ficar de olho porque sei lá eu se alguém em algum momento em que eu não estava em cima
( para dar autonomia, néam??) , falou sobre algum site inadequado. E obviamente o meu filho daqui a pouco ta blogando melhor que eu, tamanha intimidade com a web e afins (a última dele foi “paquerar” as pingüins meninas no tal “Club Penguim” e enquanto ele morria de rir mandando flores e corações para várias na mesma sala, elas sumiam, desesperadas, e eu já imaginando que os pais ao lado imaginavam se tratar de algum pedófilo, afe!)  
Hoje em dia eu entendo, mesmo, quando eles são bebês e que, normalmente aquelas “senhorinhas”,mães, avós, bisas  babando naquele bebê dizem “Aproveita essa fase maravilhosa! ” – que por sinal é a mesma em que estamos meio com o saco na lua por não dormir, por correr atrás dos andarilhos, refletindo que é a fase mais cansativa, ui!
E terminando com uma frase clichê, mas muito boa: E quem disse que seria fácil?

3 comentários:

Roteiro Baby disse...

Ahhh, Bianca!
Deixa disso de "mãe fresquinha"! Eu ADOOOORO uma frescura e até já achei umas bem boas aqui no seu blog também! (risos)
Acho que umas frescurinhas são bem vindas quando a gente é mãe de primeira viagem, insegura, deslumbrada com a nova fase...
Desde que vi o ventilador, estou a procura dele na net, por exemplo. E essa nova compra fresca vai ser culpa sua, viu?!
Mais risos...
Boa sorte lá no sorteio do meu blog, tá moça! Adorei seu post sobre maternidade real... foi BEM real.

www.roteirobaby.com.br

Roteiro Baby disse...

Ahhhhhh! Agora que entendi!
Veja só o preconceito... já achei que tava se referindo às minhas manias de comprar frescurinhas...
Ai ai ai...
Mas não me ofendi com essa possibilidade não, viu?! Eu sou fresquinha nos dois sentidos!

Greice disse...

Bibi, a dorei o post.
Eu acho que as coisas "dão certo" pra mim exatamente porque nunca criei muitas expectativas, fiz cesárea quando precisou sem sofrer, dei mamadeira quando precisou sem sofrer. Então as coisas não foram dentro de um padrão pré estabelecidas, de parto normal-amamentação exclusiva, mas ninguém sofreu por isso.
E acho que esperta sou eu, que vivo todas as fases juntas. As 3 da manhã com filhote pendurado no peito acho que a fase dos 6 anos é maravilhosa, e quando tenho que colocar a Mariana reclamando pra tomar banho quando ela quer assistir TV eu acho que a fase de bebê pendurado no peito é que é ótima!!

rs

beijos

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